Débora Garofalo: “Precisamos ouvir mais os professores”
23 de outubro 2024
Por: Flávia Mantovani * Fonte: Gama Revista
Débora Garofalo (@garofalodebora), 45, está afastada das salas de aula há cinco anos, atuando com inovação em secretarias de educação de governos. Mas ela diz que ainda se sente professora. “Apesar de hoje estar na gestão pública, eu tive essa vivência por 20 anos. E não me esqueço disso nem por um dia”, afirma a Gama.
Formada em letras e pedagogia e mestre em linguística aplicada, Garofalo dava aulas em uma escola municipal de periferia quando ganhou uma série de prêmios por um projeto de robótica com sucata que desenvolveu com os alunos — e que depois foi transformada em uma política pública no país. Em 2019, tornou-se a primeira mulher brasileira e a primeira sul-americana a chegar ao top 10 do Global Teacher Prize, uma espécie de Nobel da educação.
Hoje, além de ser gestora de políticas públicas inovadoras da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, é professora convidada da USP, em um curso de especialização em computação aplicada à educação.
Essa tripla vivência — em sala de aula, na gestão pública e na formação docente — dá a Garofalo uma visão privilegiada dos desafios vividos pelos professores no país. Na entrevista, ela defende uma maior inclusão desses profissionais nas políticas públicas de educação, fala sobre as potencialidades e os desafios de incluir a tecnologia no currículo e lamenta o que chama de “apagão docente”.
“Nossos jovens não querem seguir a carreira de professor. Há uma desvalorização e um desprestígio da carreira. É triste ver isso acontecendo”, diz.
A entrevista na íntegra com Débora Garofalo você lê aqui.
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